Dos predadores aos informantes, dos antagonistas aos fantasiosos, são várias as faces dos assassinos que usam o Facebook como forma de levar a cabo os seus crimes. A definição foi feita por uma equipa de criminologistas da Universidade de Birmingham que, analisando 48 crimes perpetrados entre 2008 e 2013 no mundo, traçaram o perfil, ou melhor, perfis, de quem mata usando as redes sociais.
Elizabeth Yardley e David Wilson, investigadores do Centro de Criminologia Aplicada daquela universidade britânica quiseram verificar «se os homicídios em que o Facebook era referidos como estando envolvido eram diferentes dos outros crimes». E comprovaram que não são, tendo indentificando, no entanto, seis tipos de assassinos.
No início da lista encontra-se «o que reage aos conteúdos publicados no Facebook, atacando as pessoas cara a cara». Segue-se o «informador», que torna pública naquela rede social a sua intenção de matar ou que nela divulga o facto depois de consumado.
Da lista faz também parte o «antagonista», que entra em trocas hostis na redes social, depois escalando para violência offline, aquele que usa o Facebook para fantasiar, sendo o homicídio uma forma de manter a fantasia ou, este bem mais conhecido, o predador, que cria e mantém falsos perfis para atrair a vítima. Finalmente surge o impostor, que coloca posts em nome de outra pessoa, por forma a controlar a vítima.
Fonte : Destak.pt